Tuesday, 14 January 2014
Wednesday, 18 December 2013
Lucio da Silva diz adeus ao CEU-Butantan
Lucio terminou o curso do Ensino Fundamental, isto é, a 8a. série do CEU Butantã em Dezembro de 2013. No dia 18 de Dezembro de 2013, quarta-feira, Lucio sai de casa, numa travessa da Avenida Rio Pequeno em direção ao CEU pela última vez em sua vida. Acompanhemos o rapazinho em sua última caminhada em direção ao querido CEU, onde ele passou os últimos 8 anos de sua vida escolar.
Lucio na rua Ester Hegedus continua em direção ao CEU, cortando alguns atalhos.
seus passos dobram em direção ao CEU...
Entrando em um buraco do muro a esquerda, Lucio entrará no terreno baldio das torres de cabos de eletricidade da Eletro Paulo.
Depois do terreno da Eletro Paulo, Lucio chega à Rua Doutor Durval Ney Gonzales
Lucio entra na Avenida Abilio Pereira de Almeida, que são os dois lados de um um riacho poluído (bosteiro) que vem da direção onde se encontra o CEU.
Nessa avenida-riacho há várias pontes pitorescas que ligam a parte esquerda com a parte direita. Lucio faz questão de atravessar as várias pontes para efeito fotográfico.
da p'ra ver os dois lados da avenida-riacho...
a fúria das enxurradas arrasta pedaços de camas, sacos plásticos e outros detritos...
essa viela traz mais gente lá da parte de cima para a avenida-riacho...
o leito do riacho é depósito de vários tipos descartáveis como latrina, bambolê etc.
as seringueiras com suas raízes incríveis fazem um espetáculo aparte...
antes da reta final há esse 'larguinho' que não consegui saber o nome...
I've got to keep on walking...
de-repente o CEU-Butantã começa a aparecer no final da avenida-riacho...
entrada p'ro CEU Butantã...
o CEU Butantã é outro mundo... tudo ajardinado e devidamente pavimentado...
Lucio continua em sua caminhada até o destino final...
antes de entrar no prédio principal do CEU Butantã, Lucio entra na quadra para se lembrar dos bons tempos alí passados...
a primavera-verão 2013-2014 no CEU Butantã mostra sua linda cara... toda lilás...
o CEU Butantã com toda sua imponência... são 10 anos já da inauguração da pérola da administração Marta Suplicy do Partido dos Trabalhadores.
arvore de natal estilizada do pessoal que trabalha no CEU Butantã - 18 Dezembro 2013.
Lucio da Silva esperando o Certificado de Conclusão de Curso, expedido pela Secretaria do CEU Butantã.
Lucio da Silva parece dizer Adeus a escola na qual ele passou 8 anos de sua vida...
essa é a Escola Estadual Professor Almeida Júnior... contígua ao CEU Butantã...
Lucio espera o ônibus Largo da Pólvora...
Lucio no busão Largo da Pólvora, dirigindo-se à avenida Vital Brasil para tentar matrícula no Colégio...
Escola Estadual Alberto Torres, na rua Vital Brasil... onde Lucio estudará nos próximos 3 anos...
Lucio no busão RIO PEQUENO, voltando ao lar...
Thursday, 25 April 2013
Rio Pequeno & the Electoral Cycle
O Rio Pequeno é a pequena São Paulo
Zona eleitoral é microcosmo social e eleitoral: em todas as disputas desde 2002, candidatos tiveram lá desempenho quase igual ao obtido na cidade como um todo
Kids take part in the 2012 mayoral elections in Rio Pequeno.
Existe uma espécie de pequena São Paulo no extremo oeste da cidade. A zona eleitoral do Rio Pequeno reproduz em suas fronteiras, quase nas mesmas proporções, as divisões de raça, idade e renda dos moradores da cidade. É um microcosmo social - e, por isso mesmo, também eleitoral.
Ao espelhar o perfil social de São Paulo, o Rio Pequeno virou palco de um fenômeno. Em todas as eleições realizadas nos últimos 10 anos, os candidatos - vencedores e derrotados - tiveram votação quase idêntica na região e na cidade como um todo. A diferença máxima nos resultados foi de dois pontos percentuais - índice inferior ao da maioria das pesquisas eleitorais.
Na última disputa pela Prefeitura, no 1o. turno, o tucano José Serra teve 31% dos votos na cidade e 32% no Rio Pequeno. O petista Fernando Haddad conquistou 29% e 28%, respectivamente. Celso Russomanno (PRB) teve 22% nos dois locais. No caso de Gabriel Chalita (PMDB), a diferença foi de 1 ponto porcentual (14% e 13%). No 2o. turno, não foi muito diferente: Haddad teve 56% e 54%, e Serra, 44% e 46% (veja quadro acima).
O caso do Rio Pequeno é único. Das 58 zonas eleitorais de São Paulo, outras 4 tiveram resultados próximos ao da média da cidade neste ano (diferença de até 2 pontos percentuais), mas o mesmo não ocorreu em eleições passadas.
Correlações. O Estadão Dados detectou o fenômeno da "pequena São Paulo" ao buscar, entre todas as zonas eleitorais da cidade, aquela com o perfil social mais parecido com o da média da cidade. O objetivo era testar uma hipótese: como há correlação entre voto e indicadores de renda, idade e raça, um microcosmo social da cidade reproduziria, em menor escala, suas tendências eleitorais? A resposta é sim, não apenas em disputas municipais. Candidatos ao governo e à Presidência poderiam ter projetado seu desempenho na capital se tivessem feito pesquisas apenas no Rio Pequeno. No segundo turno de 2002, por exemplo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 51% dos votos na região e na cidade. Serra ficou com 49%.
Na análise do Estadão Dados, que levou em conta um mapeamento social e eleitoral de São Paulo feito pelo Ibope, a zona 374 (Rio Pequeno) se destacou por ter exatamente a mesma composição etária do total dos paulistanos - 22% com até 15 anos, 8% com 65 anos ou mais e o restante na faixa intermediária. As proporções de moradores brancos e negros também são idênticas.
Se o "mix" etário e racial dos bairros pende para um lado ou para o outro, isso influencia o resultado das urnas. Em 2012, como em eleições anteriores, os habitantes de São Paulo se dividiram de acordo com padrões geográficos e sociais: o centro rico votou de um jeito, a periferia pobre de outro. O PT foi melhor onde a renda é mais baixa, onde a população é mais jovem e onde a proporção de pretos e pardos é maior. Com o PSDB aconteceu o inverso.
Diversidade. No interior do próprio Rio Pequeno essas correlações também puderam ser observadas. Lá, Haddad teve vitória folgada nas urnas instaladas no CEU Uirapuru (72% a 28% no 2o. turno), no Jardim Paulo VI. Não poderia ser um lugar mais periférico: está a cerca de 500 metros da fronteira com Taboão da Serra, um dos municípios vizinhos. As ruas estreitas dos arredores, quase sem árvores e comércio, abrigam casas geminadas e sobrados com renda média inferior a R$ 2.000 - na cidade, a média por domicílio é o dobro desse valor. A proporção de pretos e pardos chega a 57%. O perfil dos moradores se assemelha ao de Parelheiros, reduto petista na zona sul paulistana.
No outro lado do Rio Pequeno, perto da Cidade Universitária, houve outra "goleada" de 72% a 28% nas urnas instaladas na escola General Euclides Figueiredo - desta vez, com Serra na frente. As ruas próximas, na Vila São Francisco, são arborizadas e abrigam moradias de classe média e alto padrão, algumas em condomínios fechados. Um campo de golfe marca a paisagem. A renda média por domicílio supera os R$ 9 mil, e a proporção de moradores pretos e pardos é de apenas 9%. O perfil se assemelha aos dos Jardins - local onde Serra teve sua maior votação em 2012.
Mapeamento. O fato de existir um microcosmo de São Paulo não passou despercebido pelo PT. "Quando a gente sente que vai ganhar aqui na região, é sinal de que a eleição está ganha", disse Paulo Cesar Petronilho, presidente do diretório zonal do Rio Pequeno. Segundo ele, o fenômeno ocorre desde a eleição da petista Luiza Erundina, em 1988.
iMayoral election day at Rio Pequeno. Candidates' leaf-letting gone wrong on the corner of Rua Rui Amaral Lemos and Rua Valdessi Maria de Lima.
Petronilho também vê a região como um resumo de São Paulo. "Temos áreas de perfil muito diferente, ricas para o lado do centro e pobres na periferia. Até em termos administrativos há diversidade, pois parte da zona eleitoral fica na Subprefeitura da Lapa e parte na do Butantã."
No PSDB, as informações sobre o Rio Pequeno foram recebidas com surpresa. Responsável pelo acompanhamento estatístico do desempenho do PSDB, o secretário-geral do diretório estadual do partido, César Gontijo, costuma focar mais sua atenção no que ocorre em diferentes cidades do Estado, e não em zonas específicas da capital.
Para ele, o fato de o PT ter vencido com larga margem nas áreas mais pobres - do Rio Pequeno e da cidade - é uma decorrência da má avaliação da gestão do prefeito Gilberto Kassab, aliado de Serra na eleição. "Quanto mais carentes as pessoas, mais elas são dependentes dos serviços da prefeitura", considera.
para ler a materia inteira entre em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-rio-pequeno-e-a-pequena-sao-paulo,977027,0.htm
posters & banners of 2012 Mayoral elections in Rio Pequeno.
Monday, 1 April 2013
Comunidade da Favela do Sape
Por puro acaso, na verdade, lendo uma mensagem deixada por Favela-do-Sapé comentando uma foto postada na pagina Rio Pequeno 1984 - é que fiquei sabendo da existência de dois blogs sobre a FAVELA DO SAPÉ, que está sofrendo uma transformação radical há mais de 2 anos já.
Marcelo Vieira da Cruz é o blogueiro que posta muitas fotos sobre o andamento das obras que a Prefeitura está realizando lá.
Para ficar mais informado sobre esses acontecimentos, entre nesses links abaixo:
http://comunidadesape.blogspot.com.br/
http://faveladosape.blogspot.com.br/
marcelovieiradacruz@live.com
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